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Ministério do Meio Ambiente engessa Amazonas, diz Omar

O senador Omar Aziz (PSD-AM) acusou, ontem, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama de travarem o desenvolvimento da Regão Amazônica

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Senador Omar Aziz se referiu ao impasse ambiental para a recuperação da BR-319


O senador Omar Aziz (PSD-AM) acusou, ontem, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama de travarem o desenvolvimento da Regão Amazônica. Ele se referiu ao impasse ambiental para a recuperação da BR-319, estrada que liga Manaus ao resto do Brasil, incluindo outros Estados da Amazônia Ocidental por onde cruza a rodovia.

As críticas do parlamentar sobre Meio Ambiente aconteceram na presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio, que presidiu a 301ª Reunião do CAS (Conselho de Administração da Suframa), com novos projetos industriais que somam investimentos de pelo menos R$ 700 milhões.

Omar não mediu as palavras no ataque às duas pastas. “Não adianta querer achar que vai fazer pesquisa sem dinheiro. Isso é conversa. A gente só vai conseguir conhecer a Amazônia com recurso para pesquisar. O PI&D da ZFM é 5%, o que pedimos é que 20% dele seja para o CBA. Com um simples decreto, teremos R$ 200 milhões ou R$ 300 milhões por ano”, declarou Aziz.

Pesquisa

O P&D representa os recursos repassados ​​pelas empresas instaladas em Manaus para a produção de novas tecnologias. No entanto, ainda é insuficiente para fomentar pesquisas científicas, como argumentou Omar Aziz.

“Com todo o respeito que eu tenho ao presidente Lula e ao vice-presidente Alckmin, é impossível conversar com o meio ambiente do governo. É difícil. Agora, se me trouxerem uma proposta que o MMA tem para a Amazônia, eu abaixo a cabeça, mas não tem”, criticou. “O meio ambiente do Ibama não pode e não deve. Agora, temos uma oportunidade de pesquisar, embora precisamos de recursos e não é com o orçamento do CBA que temos hoje que vamos conseguir isso”, acrescentou ele.

Alckmin também veio a Manaus para assinar o acordo com a organização social que irá administrar o novo CBA, transformado em Centro de Bionegócios, já com personalidade jurídica. Além disso, ele inaugurou um outro distrito para incentivar micro, pequenas e médias empresas. “O Amazonas será protagonista em bioeconomia”, afirmou o vice-presidente.


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